Rede de Educadores em Museus


De 18 a 20 de maio de 2009, em parceria o Museu do Ceará, Museus da Imagem e do Som, Sobrado José Lourenço, Escola de Arte e Ofício e o Instituto Praeservare realizaram e patrocinou o I Seminário da Rede de Educadores de em Museu do Estado do Ceará com o tema "experiências e reflexões".



















I Simpósio História, Doenças, Medicina e Saúde Pública - 2008


Pesquisadores das mais diversas universidades, grupos de pesquisa e membros do INSTITUTO PRAESERVARE realizaram e participaram no I Simpósio História, Doenças, Medicina e Saúde Pública em outubro de 2008, na cidade de Fortaleza, com o objetivo de refletir e discutir sobre a área História, Doenças, Medicina e Saúde Pública e suas potencialidades como um campo de pesquisa histórica, como campo da história oral e da etnohistória no contexto da produção Historiográfica Contemporânea, e os discursos e as práticas sobre alcoolismo, medicina e cotidiano na historiografia brasileira.

Realização
Grupos de pesquisa:
História e Saúde (CE) (Ligado ao Instituto Praeservare)
História da Saúde e das Doenças no Ceará (Programa de Pós-graduação em História Social da UFC)
Saúde Mental, Família e Práticas de Saúde (Mestrado em Saúde Pública e Doutorado em Saúde Coletiva da UECE)

Apoio:
Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Mestrado Acadêmico em História da UECE (MAHIS)
Grupo de Pesquisa: História, Cultura e Natureza (UECE)

PROGRAMAÇÃO
13/10/08 (segunda-feira)
18h30min- Conferência.
Bêbados e Alcoólatras: medicina e cotidiano.
Professor Convidado: Dr. Fernando Sérgio Dumas dos Santos (Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde - FIOCRUZ)
Local: Auditório do Mestrado Acadêmico em História (MAHIS). Campus do Itapery – UECE.
Apresentação: Drnda. Cláudia Freitas de Oliveira (Programa de Pós-graduação em História do Brasil da UFPE) & Instituto Praeservare
14/10/08 (terça-feira).
15:30 -17:30 min
Mini-Curso: “História Oral e Etnohistória”
Prof.Dr. Fernando Sergio Dumas
18h30min: Mesa-redonda: As Múltiplas Faces da Pesquisa em Saúde e Doenças.
Dra. Salete Bessa Jorge - (Coordenadora do Mestrado em Saúde Pública e do Doutorado em Saúde Coletiva - UECE).
Drnda – Georgina Gadelha (Programa de Pós-graduação em História das Ciências e Saúde - FIOCRUZ)
Drnda. Gláubia Cristiane Arruda Silva (Programa de Pós-graduação em História do Brasil da UFPE)
Coord: Dra. Zilda Maria Lima (Professora da UECE)
15/10/08 (quarta-feira) - FERIADO
16/10/08 (quinta-feira)
15:30 as 17:30 – Mini-curso “História Oral e Etnohistória”
17/10/08 (sexta-feira)
15:30 às 17:30 – Mini-curso
18:30: Mesa-redonda: Percursos da Pesquisa Acadêmica em História, Saúde e Doença.
Karla Torquato dos Anjos (Graduada –História/UECE) .
Raul Max Lucas da Costa (Mestrando do Programa de pós-graduação em História Social / UFC).
Coord. Dra. Regianne Leila Rolim (Professora do Curso de História e do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas/UECE)
20/10/08 (segunda-feira).
16h00min – Auditório/MAHIS
Reunião com os Pesquisadores: Para uma História da Saúde e das Doenças
Mediador: Dr. Fernando Sérgio Dumas dos Santos (FIOCRUZ)

Estação da Parangaba

História preservada o prédio de 1941 foi rebaixado 3,5 metros e ficou no nível da rua

Engenheiros desceram o prédio, com um peso de 367 toneladas, ao nível da rua. A edificação foi tombada pela PrefeituraFoi na tarde de ontem que, finalmente, a Estação de Parangaba, bem tombado por lei municipal, conseguiu ser rebaixada a 3,5 metros ao nível da rua. A ação que decorreu de uma estrutura complexa de engenharia visou a preservação do equipamento, que ficará abaixo do elevado do metrô de Fortaleza. Para o serviço ser realizado com a devida segurança, a edificação recebeu reforços em sua estrutura, antes de iniciado o rebaixamento, com a colocação de tubos de aço nas paredes e de chapas de aço sob o prédio, evitando trepidações.De acordo com o engenheiro Antônio de Pádua Castro Rodrigues, da Rodrigues Engenharia, responsável pela obra, tratou-se de uma tecnologia bem elaborada, em que o peso do equipamento cedia no terreno, à medida que as atividades de escavações avançavam.“Tínhamos homens trabalhando dentro e fora do prédio. Isso num trabalho ordenado e cronometrado, a fim de fazer com que o próprio solo fosse um auxiliar importante para se atingir a nossa meta”, disse.Para falar sobre a conclusão dessa etapa das obras, o titular da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), Adail Fontenele, esteve, ontem, no canteiro de obras, quando disse que a intervenção do Estado foi não apenas no sentido de se manter na legalidade, em vista das obras de construção do metrô de Fortaleza, como também de atender os pleitos da comunidade local, que temia pela derrubada do antigo prédio.Durante a visita, o secretário disse ser um “sucesso” a experiência, que fez descer ao nível da rua, uma construção com um peso de 367 toneladas.A obra é pioneira no Estado e está sendo feita pela Seinfra com investimentos de R$ 794 mil provenientes do tesouro do Estado. A previsão da Secretaria de Infraestrutura é de que seja concluída no próximo dia 30 de agosto.“Essa foi uma opção barata e que nada afetará a estrutura do prédio. Uma outra alternativa seria a remoção para outro local, mas isso demandaria recursos superiores a R$ 3 milhões”, afirmou o secretário.Fontenele explicou, ainda, que a iniciativa do governo em preservar a estação de metrô da Parangaba visou respeitar a vontade da comunidade do bairro, em vista da estreita ligação afetiva daquela população com a estação. “Trata-se de toda uma história e tradição, que tinha que ser preservada”, salientou na entrevista.Após concluído todo o restauro, a estação contará com duas ilhas digitais, bem como um mini-museu que conta a história do equipamento, inaugurado em 1941.O secretário garantiu que após a conclusão dessa fase, que se iniciou no dia 1º de julho passado, serão iniciados os serviços de restauro do equipamento, com pinturas, instalação de pisos, jardinamento na parte externa e luminárias.FIQUE POR DENTROPreservada a característica européiaO prédio da estação ferroviária da Parangaba, patrimônio histórico e cultural do Município de Fortaleza, é resguardado pelo decreto municipal nº 12.313/2007, assinado pela prefeita Luzianne Lins.De acordo com o decreto municipal, o tombamento reforça a ´noção de cidadania na medida em que são identificados, no espaço público, bens a serem utilizados em nome do interesse público´. De acordo com a lei, prédios tombados não podem, em caso nenhum, ser destruído, demolido ou mutilado.Considerada uma das primeiras estações ferroviárias do Ceará, a estação ferroviária da Parangaba guarda parte da história do final do século XIX e início do século XX. Inaugurada em 1873 com o nome de ´Arroches´, teve o nome alterado para Estação da Parangaba nos anos de 1940. O prédio hoje seria resultado de uma reforma realizada em 1927, projetada pelo engenheiro Estêvão Mansueto. Historiadores dizem que a estação foi derrubada em 1939 e reconstruída em 1941.De estilo eclético, a edificação apresenta características da arquitetura residencial européia, adotada no Ceará na década de 1920. Destinado ao embarque de passageiros, animais e mercadorias, a estação da Parangaba, era caracterizada como uma estação de passagem.

Marcus PeixotoRepórter

 
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